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29 de ago. de 2010

Escondo-me em meio as pessoas
para que no meio delas, ninguém me encontre.
Os olhos, se movimentam, vagueam e não vêem.
Passam as luzes dos faróis sobre as cabeças, olham além...
em meio aos iguais eu sou ninguém.
Nem conhecidos, transeuntes, vem a sombra
e dão de ombros e revolvem escombros.
Em transe, giram as órbitas para trás
possuídos pela realidade que bloqueia
a percepção que os rodeia.

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