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3 de ago. de 2010

Prisma


Sou todos mas não sou ninguém.
Se paro e olho no espelho, vejo espectros de almas que vão se articulando alternativamente.
Não obedeço ordens adversas do meu psicológico, ao contrário do que minha forma sugere. Eu sigo em um acordo formal com a mente, em uma camaradagem com o emocional e uma pequena troca de favores e concessões entre "querer" e "dever".
Sou plural, advento do "s" final que sigulariza minhas características mais engraçadas... E não me digam que sem o singular não posso ser feliz! Oras, para isso existem as características sérias coletivizadas nelas mesmas.
Ninguém consegue mapear o que gosto, porque sou apaixonado por tudo! Menos por aqueles...
Quando me veem e fingem que não entendem o único corpo que governa uma comunhão cerebral, eu sorriso falsamente - simplórios.
Meu gênio esquizofrênico pela popularidade das minhas mentes, não suporta afetações - por mais que às vezes eu me valha delas!
E com todo corpo massificado de vários, sou único. Porque único é meu seguimento... Que se ramifica em termos, mas sempre volta ao central.
Sou núcleo, sintagma verbal acoplado de semântica adversa. Sou indivíduo, coletivo, e o inicio de tudo que me espera.

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