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21 de jul. de 2010

Contemple o UM.

Um é o número pai ou mãe,... quem sabe?
Quem sabe o Gênero do Um? Seu número, isso conhecemos.
Parece até idiotice dizer que Um é unitário, unidade, simplesmente, Um. E olha que há culturas nas quais o Um é o Alef, o "A", o primeiro, a unidade fundamental do ser; até privativo de Deus!
Um dia na vida, uma gota de sangue, uma hora de relógio, um segundo infinito, uma vida na eternidade, um beijo, um átimo...
Entre o Um e todas as outras falsas unidades há infinitos, falsos, números. Mas real, real mesmo é o Um. E porquê?
Porque uma pessoa nasce só (um), uma pessoa na morte morre só (um), quando a gente casa, casa com um homem, uma mulher. Vive-se uma vez, tem-se um salário e um filho de cada vez. Gosto só se tem um, como um país, um cérebro, uma visão um mundo... é tanto um que poderíamos pensar numa infinidade de uns!
Os psicólogos dizem até que há Um inconsciente coletivo, os sociólogos dizem que as massas formam uma coletividade!
Se é assim senhores, viva ao Um porque num instante já não somos o indivíduo que pensamos, somos ao fim, que também é um, o resultado único de todos os nossos antepassados e seremos este Indivíduo Coletivo.

18 de jul. de 2010

Indivíduo Coletivo


Somos “um” ser paradoxal
que contribui em prol do sócio
e do individual.
Desvendar o mistério
das palavras é o desafio.
Mas, talvez, nem Sherlock Holmes
descobriria se sou mulher ou homem.
Porém, isso não importa porque me defino
afinal, eu sou o:

"Colevíduo Inditivo".

17 de jul. de 2010

16 de jul. de 2010

Numerologia


Decidiu descobrir seu futuro e seu destino nos traços indescritos dos números. Verificou pelas linhas tortas de seu nome a contagem certa de suas qualidades, e pela linha reta do sobrenome completo, a medida certa de seus defeitos.
Encontrou uma razão no mundo: ter compaixão.
- Mas quem, raios, tem como meta de futuro a compaixão?
As pessoas querem o sentimento do conforto do lar, e o materialismo das relações de família... Quer crescer, aparecer, para dizer: Eu estou aqui.
E ele estava. Bem pertinho, assim ó... Um pulo de gato a mais e seu destino desenhado no quadrado numérico estaria completo.
Mas ele desanimou.
- Quem tem um destino broxa de ter compaixão?!
Queria um destino destemido, como do caboclo da música mais longa que ouvira na vida... Ele não era João, mas também não deveria existir nenhuma regra que impedisse os danados queimados de sol, Raimundos, de terem um destino caboclo.
Na verdade, não precisava ser caboclo... Basta o charme da cena.
E os números sabáticos insistiram na missão etérea da compaixão - Rapaz! O maior sentimento do mundo!
Raimundo rasgou o livreto de símbolos numéricos, fez do papel utilizado nas contas aviãozinho de papel e contou entre os dedos um adeus.
- Dane-se o Sentimento do Mundo!!!

12 de jul. de 2010

Fala!


Fala, fala,
fala tanto que meus ouvidos....
Huuuuuuuhhhh!

Fala, fala,
fala em pranto
que meu olhos
ardem...
Huuuuh!

Fala, fala,
fala manso
que meus nervos
relaxam
Huuummm!

Fala, fala
fala mudo
minha alma.
    [ ]
Silêncio.

10 de jul. de 2010

Sai Zica


A superstição tá aí. Fazer o quê? 
Olha, não sou supersticioso, mas vai saber né? Como dizia Cervantes: Yo no creo en brujas, pero que las hay, las hay.
A internet é cheia de mandingas, astúcias, simpatias... Uma delas é a que, reza a ciber-lenda, condena ao anonimato, ao ostracismo (bunito isso!) os sites e blogs que sua primeira postagem não seja a conhecida HELLO WORLD.
Acho isso uma besteira descabida, desclassificada, mas é uma ciber-tradição!
Pensando bem.... Em meu lugar o que VOCÊ faria? Correria o risco de ser legado ao esquecimento, ou seria levado pela ciber-corrente e daria sua contribuição ao princípio da dúvida?
Não é mole não!
Por isso, sai zica, pé de pato mangalô treis veiz.

Hello World!