Quando penso no “Nada”, logo me vem à lembrança o “Tudo”. Mas o que seria o Tudo se ele não se contrapusesse ao Nada? Muitos fazem referência ao Tudo e dizem:
– Isso, ou, aquilo é tudo para mim. Então paro e penso... “O tudo é aquilo que nos preenche!” Pera lá! Já outros quando questionados sobre algo que precisam, respondem:
– Do que preciso? Nada!...E lá vem o niilismo desta palavrinha danada outra vez.
Bom, se o Nada é o que eles precisam, então, ele se torna um... Tuda?...Como é? Na verdade não sei. Ok. Vamos repensar.
Algumas pessoas, no ócio diário, param e olham por horas fixamente no horizonte e se alguém lhes pergunta:
– O que você está fazendo?
– Nada!
– O que você estava olhando?
– Nada!
– Em que estava pensando?
E a resposta se repete. Então, volto a me perguntar: Por que não responder certo? Se não se está fazendo, olhando ou pensando em Nada, então o que são as coisas visíveis e invisíveis que nos rodeiam? Como o ar, casas, ruas, montanhas, mar, etc., se não algo que faz parte de um Tudo? Então, se tudo o que se vê é Nada, foi-se novamente a contraposição aparente entre estas duas palavras tornando-as uma, um... Nado... deste alguém. Epa! Me embananei de novo!
Quer saber? Vou desmistificar este niilismo do Nada. Até porque, não sei “Tudo”.
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